A Cooperativa Agroindustrial Alfa (Cooperalfa) tem buscado ampliar a autossuficiência em biomassa para conseguir ter maior autonomia nos processos produtivos da planta industrial.
Com equipamentos da Bruno Industrial, a fábrica da Cooperalfa realiza processos como a obtenção do óleo de soja e secagem de grãos e utiliza a energia gerada pela biomassa para alimentar esses processos industriais.
“Dá para dizer que dentro da nossa capacidade de produção é uma das mais modernas do país, em nível de automação. Para a Alfa, nossa indústria tem uma representatividade muito grande. É um movimento que ela traz em termos de industrialização pega uma parcela bem significativa, porque industrializamos praticamente toda a soja que recebemos aqui”, explica Sidnei Pietrobelli, Gerente Industrial da Cooperativa Agroindustrial Alfa.
Dessa forma a ampliação da oferta da biomassa para a alimentação da caldeira e geração de vapor significa para a Cooperalfa maior autonomia para investir em ampliação do maquinário, funcionários e outros processos para ampliar a produção de óleo de soja e demais produtos da cooperativa.
“A Alfa tem investido cada vez mais forte no reflorestamento e é uma área que tende a crescer, inclusive temos projetos futuros para estarmos ampliando nossa produção e processos e consequentemente a geração de vapor e biomassa. Então atrelado a isso a gente tem a intenção de ampliar a nossa autossuficiência em biomassa. Vemos que o mercado está em expansão e para nós essa matéria-prima é a mais importante, viável economicamente e com maior disponibilidade”, prossegue Pietrobelli.
Outro uso que o cavaco de madeira e o vapor gerado pelas caldeiras via biomassa podem ganhar dentro da Cooperalfa é na secagem de grãos, o que permitira a automação e a redução no tempo desse processo.
A Cooperalfa conta atualmente com mais de 22 mil famílias associadas nos estados do Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. O cooperativismo é levado não apenas como um modelo de negócio, mas sim como uma forma de gerar renda e emprego nessas regiões.
“A Alfa tem uma característica de propriedades rurais menores e acaba demonstrando que a união é a nossa força. Então a gente consegue juntar e ter um volume expressivo para conseguir ter um poder maior e acaba agregando valor para todo mundo, inclusive na industrialização, com produtos de maior valor agregado, gerando renda para as empresas e aos associados, bem como na criação de empregos”, finaliza Pietrobelli.