Suzano quebra recorde de vendas em 2024, com 12,3 milhões de toneladas de celulose exportadas

Suzano quebra recorde de vendas em 2024, com 12,3 milhões de toneladas de celulose exportadas

A Suzano divulgou nesta quinta-feira (13) o balanço referente ao quarto trimestre de 2024 (4T24) e ao fechamento de ano, com um novo recorde de vendas.

Foram comercializadas 12,3 milhões de toneladas de celulose e papéis, alta de 7% em relação a 2023 impulsionada principalmente pelo início das operações da unidade de celulose construída em Ribas do Rio Pardo (MS). A aquisição de fábricas de papelcartão nos Estados Unidos também contribuiu para o recorde anual.

O maior volume de vendas e o câmbio favorável às exportações resultaram na receita líquida de R$ 47,4 bilhões em 2024, alta de 19% em relação ao ano anterior.

O Ebitda ajustado cresceu 31%, para R$ 23,8 bilhões, e a geração de caixa operacional aumentou 40%, atingindo R$ 16,2 bilhões. Na última linha do balanço, o resultado negativo de R$ 6,7 bilhões foi ocasionado pelo impacto apenas contábil da variação cambial na dívida e nas operações de hedge em moeda estrangeira, com eventual efeito caixa somente nos vencimentos futuros dos mesmos.

A Suzano investiu R$ 17,1 bilhões em 2024, dos quais R$ 4,5 bilhões destinados à nova fábrica de celulose. Maior linha única de produção de celulose do mundo, a unidade entrou em operação em 21 de julho e concluiu o processo de estabilização da produção em menos de seis meses, um recorde na história do setor e alcançado antes do previsto inicialmente.

A nova fábrica também já contribuiu para a redução do custo caixa de produção de celulose da Suzano, que ficou em R$ 828 por tonelada no ano, uma queda de 6% sobre 2023.

“Concluímos com êxito a construção do Projeto Cerrado e demos importantes passos em nossa estratégia com a aquisição de ativos nos Estados Unidos e de participação na austríaca Lenzing, do setor de têxteis. A despeito desses investimentos, chegamos ao final de 2024 com um nível de alavancagem financeira inferior àquele registrado um ano antes, o que reflete a disciplina na alocação de capital, a competitividade operacional e a robustez financeira da companhia”, afirma o presidente da Suzano, Beto Abreu.

Em dólares, a relação entre dívida líquida e EBITDA ajustado caiu de 3,1 vezes em dezembro de 2023 para 2,9 vezes no encerramento de 2024, em linha com o compromisso da companhia de construir o maior projeto de sua história com a alavancagem dentro dos limites estabelecidos em sua política.

No período, além de manter em curso um robusto plano de investimentos, a Suzano destinou R$ 2,8 bilhões a programas de recompra de ações e R$ 1,5 bilhão em distribuição de juros sobre capital próprio (JCP) para seus acionistas.

Compartilhe:
Forest News

Forest News

A Forest Digital nasceu para ser a maior e mais completa plataforma digital de negócios e notícias do setor florestal, sendo a melhor opção para trabalhar a presença digital da sua empresa.