A produção de celulose, papel e produtos de papel cresceu 17,1% na comparação entre janeiro de 2025 e janeiro de 2024 no Espírito Santo, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A produção física da indústria de transformação do Espírito Santo avançou 1,1% na passagem de dezembro para janeiro, interrompendo dois meses seguidos de queda na produção. O desempenho positivo da indústria de transformação capixaba foi impulsionado pela fabricação de produtos alimentícios (1,8%), metalurgia (0,8%) e fabricação de celulose, papel e produtos de papel (0,3%).
O avanço da indústria de transformação no estado contrabalanceou a queda da indústria extrativa (-5,4%). Na passagem de dezembro para janeiro, a indústria geral capixaba recuou 2,6%.
De acordo com o IBGE, em janeiro, o Espírito Santo foi um dos sete locais pesquisados que registraram taxas negativas na indústria geral, na série com ajuste sazonal. O Estado de Pernambuco (-22,3%) foi o que apresentou a taxa negativa mais elevada nesse mês, seguido pela Região Nordeste (-4,0%), Pará (-3,9%), Mato Grosso (-2,8%), Espírito Santo (-2,6%), Amazonas (-0,6%) e Rio Grande do Sul (-0,3%). A produção da indústria brasileira registrou variação nula (0,0%) na passagem de dezembro para janeiro.
Para as demais bases de comparação, a produção industrial capixaba registrou taxas negativas devido, principalmente, ao desempenho da indústria extrativa.
No acumulado em 12 meses até janeiro, a indústria capixaba registrou queda de 2,5%, influenciada pela queda de 4,5% na indústria extrativa, ao passo que a indústria de transformação registrou alta de 1,4%.
A atividade de metalurgia foi a única que cresceu nessa base de comparação, uma alta de 5,8% em relação aos últimos 12 meses anteriores. No Brasil, a produção industrial avançou 2,9% nos últimos 12 meses encerrados em janeiro de 2025, também impulsionada pela indústria de transformação (3,6%).