A Eldorado Brasil ampliou em 30 mil hectares sua área plantada em 2023. Assim, ultrapassa 290 mil hectares de florestas comerciais, além de 117 mil hectares de conservação.
Essa operação contribui para que Mato Grosso do Sul seja o segundo Estado em área de cultivo de eucalipto, com 1,1 milhão de hectares.
“No ano passado, um consistente plano de manejo, atrelado ao uso de tecnologias e ao clima favorável, impulsionou a produtividade da madeira, gerando um acréscimo de 10% no IMA [Incremento Médio Anual] e 15% no ICA [Incremento Corrente Anual]”, explica o diretor Florestal da Eldorado Brasil, Germano Vieira.
Toda a operação florestal respeita boas práticas, levando a empresa a alcançar, no ano passado, 100% de conformidade em padrões internacionais de certificações, algo inédito para o setor no Brasil. Isso significa que a Eldorado Brasil tem uma fonte segura e de alta qualidade de madeira, ao mesmo tempo que oferece benefícios ambientais, econômicos e sociais.
Para manter o alto nível de performance, a companhia tem um programa de Melhoramento Genético, com desenvolvimento de híbridos adaptados ao clima, solo e temperatura locais.
As pesquisas e aplicações são de enorme contribuição para o setor e ainda para os produtores parceiros. Ao longo dos anos, a empresa estabeleceu uma base genética robusta para criar clones proprietários de elite. Atualmente cinco deles já estão em uso e cerca de outros dez poderão ter plantio comercial em breve.
Outro compromisso da Eldorado Brasil é com a redução de inseticidas químicos para o controle de pragas. Para isso, a companhia faz o uso de inimigos naturais, o que resultou em uma diminuição de 7,4% no uso de agentes químicos em suas áreas florestais para o combate de pragas e doenças. Além disso, a estrutura tecnológica permite agilidade com a soltura de indivíduos de combate natural por meio de drones.
Somados ao conhecimento do time de silvicultura, esses fatores levam a um rendimento de 40 m3 de madeira por hectare/ano, um índice importante que posiciona o Brasil como destaque no mundo, e contribuem diretamente com o desempenho da fábrica de celulose, que consome 6,3 milhões de metros cúbicos de madeira por ano, para uma produção anual que passa de 1,8 milhão de toneladas.
“Nossa estratégia de investir em inovação e valorização das pessoas se mostra acertada e nos dá condição para continuar trilhando um novo caminho para o setor não apenas no Brasil, mas no mundo”, finaliza Vieira.
