O governador do Pará, Helder Barbalho, esteve reunido na tarde da última quarta-feira (25) com representantes da empresa Amazon. O encontro foi realizado em Nova Iorque e discutiu parcerias voltadas à restauração florestal, inteligência artificial, transformação digital e mercado de carbono.
A reunião com o governador paraense aconteceu horas após a Amazon e outras cinco empresas firmarem um contrato de pré-venda de créditos de compensação de carbono que vão apoiar a conservação da floresta amazônica no Pará, levando benefícios para povos indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais, em um negócio avaliado em US$ 180 milhões.
Conforme adiantou o chefe do Executivo paraense, “a parceria com a Amazon irá auxiliar o Estado com impactos positivos no meio ambiente, geração de empregos e renda”, além de treinamento e capacitação na área de inteligência artificial. “Eles querem participar de toda nossa política de transformação ambiental e econômica do Estado”, informou Helder Barbalho.
“Esta parceria que está sendo construída envolve restauração, mercado de carbono, transformação digital e inteligência artificial. Devemos anunciar em breve, provavelmente ainda em 2024, esse conjunto de ações para sociedade sobre essa relação da Amazon e o Governo do Pará”, completou o secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Raul Protázio Romão.
Na noite da última terça-feira (24), o Pará assinou um acordo histórico ao vender quase R$ 1 bilhão em créditos de carbono e garantir financiamento da Coalizão LEAF para apoiar seus esforços de redução do desmatamento e com isso, se tornou o primeiro estado do Brasil e o primeiro estado subnacional do mundo a garantir tal feito.
Os compradores da Coalizão LEAF, incluindo Amazon, Bayer, BCG, Capgemini, H&M Group e Fundação Walmart, se comprometeram a comprar 5 milhões de créditos de reduções de emissões.
O acordo também vai disponibilizar mais 7 milhões de créditos para compradores corporativos adicionais, com a Emergent antecipando uma forte demanda. O acordo é respaldado por garantias de compra dos governos da Noruega, Reino Unido e EUA, cobrindo uma porcentagem dos volumes de créditos.