Um ano após o lançamento da Nova Indústria Brasil (NIB), principal política de neoindustrialização, o governo contabiliza avanços como crescimento de 3,1% na produção industrial e impulsionamento de empregos na indústria.
O balanço do primeiro ano da NIB foi apresentado nesta quarta-feira (12), no Palácio do Planalto, em Brasília.
Ao todo, a política viabilizou R$ 3,4 trilhões de investimentos – sendo R$ 1,2 trilhão do governo federal e R$ 2,2 trilhões do setor privado – em seis missões de áreas estratégicas: agroindústria e segurança alimentar, saúde, mobilidade verde e bem-estar nas cidades, produtividade e transformação digital, descarbonização e transição energética e defesa e soberania nacionais.
A NIB foi lançada em janeiro de 2024 pelo governo federal para impulsionar a indústria nacional até 2033. Os investimentos federais se dão por meio de empréstimos com juros menores, redução de tributos e fundos especiais para estimular setores estratégicos da economia como: agroindústria, saúde, infraestrutura urbana, tecnologia de informação, bioeconomia e defesa.
O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, destacou os resultados da estratégia.
“A indústria geral apresentou um crescimento de 3,1% em 2024. Apenas a indústria de transformação cresceu 3,7% esse valor é o dobro da média mundial. Nas exportações, a indústria de transformação teve um valor recorde de US$ 189 bilhões. A nossa indústria tem sido essencial para a criação de emprego e renda para o nosso país”, comemorou Alckmin.
Em comemoração ao primeiro ano da NIB, a CNI apresentou, na segunda edição do periódico Radar da Indústria, um balanço das principais iniciativas e contribuições da entidade ao programa.
A publicação traz de forma resumida como o setor produtivo tem engajado na NIB com destaques para números de programas e temas como: Brasil Mais Produtivo, Plano Mais Produção (P+P), programa de Depreciação Acelerada, Biocombustíveis, a nova fase da NIB missão 6 e os Desafios de Adensamento das Cadeias que são Grupos de Trabalho (GT), que vão reunir representantes do governo e do setor produtivo para o diálogo em torno de medidas para o adensamento das cadeias.