A Transpézia está no mercado desde 1997 e desde 2006 se destaca pelo fomento ao desenvolvimento sustentável por meio da coleta e transformação de resíduos. Dessa forma, a madeira descartada incorretamente é utilizada para a produção de biomassa – fonte renovável de energia.
“Nós víamos a oportunidade de aproveitar esses materiais e dar maior valor agregado. Então desenvolvemos processos para triturá-la e utilizá-la como biomassa. Foi um caminho bem longo para chegarmos até aqui e estamos felizes por termos um produto de qualidade”, explica Angelo Spézia Neto, diretor-geral da Transpézia
Como o cavaco de biomassa produzido pela Transpézia tem como origem a madeira reciclada, o material ainda recebe certa resistência dentro do mercado. Mas a empresa tem buscado investir em tecnologia e maquinário para conseguir oferecer um produto de qualidade.
“Mas a gente tem melhorado sua performance, com um peneiramento mais eficaz, fazendo uma granulometria mais linear, ele consegue competir de igual a igual com outros materiais no mercado, com um poder calorífico também de destaque. Hoje a aceitação está muito melhor porque conseguimos melhorar a qualidade do produto”, prossegue Spézia Neto.
E para conseguir atingir esses objetivos a Transpézia tem a Segmento Bruno Biomassa como parceira. Entre os maquinários da Bruno utilizados para a produção da biomassa estão o triturador, um transportador para limpeza de ferrosos e uma PBOC 8 (peneira oscilatória), que permite a separação do material fino – que gera problema na hora da queima, porque prejudica a geração de calor.
“A Bruno é uma parceira de longa data. Estamos cada vez mais estreitando nossa parceria, eles são muito receptivos e prestativos para buscarem soluções. O resultado foi com equipamentos como o quebrador e a peneira, que com ela temos conseguido extrair a serragem do cavaco o que aumenta o nosso faturamento, sendo que esse material anteriormente atrapalhava o processo”, prossegue Spézia Neto.
E esse aumento na qualidade da biomassa oferecida pela Transpézia ocorre em um momento de crescimento da demanda pelo produto, em especial na região do Vale do Itajaí em Santa Catarina, na qual fica localizada a empresa de Jaraguá do Sul (SC).
“Aqui na região do Vale do Itajaí temos muitas empresas do segmento têxtil e elas precisam de muito calor e vapor para a produção fabril. Antigamente era utilizado muito óleo ou gás para essa função e hoje 90% dessas empresas utilizam cavaco. O mercado tende a aumentar ainda mais essa utilização” finaliza Spézia Neto.
