Mato Grosso do Sul, com 94 empresas de Investimentos Estrangeiros Diretos (IED), representa 0,79% do total de empresas com participação estrangeira no Brasil, em 13º lugar no ranking da Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD).
Os primeiros colocados foram São Paulo (49,84% do total), Rio de Janeiro e Minas Gerais.
O Mato Grosso do Sul se destaca principalmente em setores agroindustriais, como fábricas de papel, refino de cana-de-açúcar e preparação de alimentos, com investidores de países como Estados Unidos, Alemanha, Países Baixos e França.
A diversificação dos setores atraídos, especialmente no agronegócio e na indústria química, continua sendo um dos motores do crescimento econômico regional, fortalecendo sua posição como um destino atraente para investidores internacionais.
Para o secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) Jaime Verruck, o posicionamento do Estado na atração destes investimentos é estratégica e insere o MS no mercado global de investimentos.
“Todo esse investimento, ele decorre da estratégia que o Governo de MS estabeleceu de fazer um trabalho na área internacional. Nós fizemos uma SDI em Nova Iorque. Já participamos de vários eventos na Europa, mostrando o Mato Grosso do Sul a investidores estrangeiros. Agora o dado apresentado pelo IED demonstra esse resultado, essa caminhada que o governador Eduardo Riedel colocou de globalizar o Mato Grosso do Sul”, salientou o secretário.
Verruck ressalta que Mato Grosso do Sul já é um estado exportador, mas que também tem a visibilidade internacional com capacidade de atrair investimentos estrangeiros.
“Os dados apresentados demonstram que nossas ações de atração de investimento direto estrangeiro têm dado certo. Caminhamos ainda para o movimento de um posicionamento, provavelmente para os próximos anos, de ficar entre os top 10 do Brasil no momento que nós recebemos outros investimentos, como é o caso agora recentemente da Arauco e da Bracell, que na verdade ainda não estão computados nessa estatística, porque são projetos ainda que irão ocorrer”, avaliou o titular da Semadesc.