A Komatsu é uma das líderes mundiais no mercado de máquinas pesadas e conseguiu ampliar o portfólio de produtos dentro do segmento florestal em 2022, avalia Carlos Borba, gerente de vendas, pós-venda e marketing da empresa.
Em bate-papo com a Forest News durante a 15ª Codornada Florestal, Borba ressalta que, mesmo com algumas incertezas dentro do mercado florestal, 2023 traz um cenário promissor. Confira!
Como você avalia a 15ª Codornada Florestal?
Nossa participação foi muito boa. Sempre acabamos revendo clientes e fornecedores, até pela localização estratégica do evento. Levamos nossa plantadeira PC210 – com cabeçote P12D, máquina que ainda não lançamos no mercado, mas já estamos em estágios avançados de testes. É um produto de série, já temos algumas unidades vendidas. Sua exposição na Codornada também é estratégica visto a localidade da feira, na Região Sul.
Também levamos simuladores KF 500, que é um modelo com o software de harvester e forwarder com rodas. Estamos investindo nisso e criamos uma área de treinamento muito forte. Levamos dois para demonstrar como funciona e qual a finalidade de formação de mão de obra.
Como você avalia o ano de 2022 para a Komatsu?
2022 foi um ano muito bom para nós e para o mercado de máquinas em geral. Um ano diferente, diante da pandemia, mas também positivo ao analisar resultados. Registramos bastante desenvolvimento e crescimento como companhia, atualização de formatos de trabalho, soluções de pós-venda e treinamentos, muito dedicados à construção da estrutura interna da empresa.
Tudo isso prepara o terreno para o que está porvir em 2023?
Sim. Também temos investido muito forte na parte de desenvolvimento de time e de áreas internas. Temos grandes entregas previstas, um dos maiores volumes de vendas da história da Komatsu previsto. Então 2023 é promissor e irá manter a solidez da empresa apresentada em 2022.
Como você avalia o posicionamento da Komatsu no mercado nacional?
Seguimos muito focados no atendimento ao cliente e no pós-vendas. Esse é o nosso drive principal. Além, claro, do desenvolvimento de produtos tecnológicos e atualização de produtos no segmento da silvicultura, no plantio e na questão do solo, como um todo. Na outra ponta, seguimos investindo muito forte na questão do pós-venda, estruturação, tudo para atualizar e ter uma capilaridade muito maior no suporte.
Como o mercado florestal deve se comportar em 2023?
2022 foi um ano diferente, em que o mercado estava muito aquecido. Do nosso lado, desenvolvemos uma plantadeira, fizemos negócios com produtos que não tínhamos em nosso portfólio até então. 2023 ainda traz muitas questões, principalmente no varejo. O mercado de pinus está sem previsibilidade, mas o mercado do eucalipto vem muito forte e acreditamos muito nisso. Também estamos conscientes que investir em treinamento é muito importante para a formação de pessoas e, acredito, esta diretriz pode ser um de nossos nortes não só para 2023, mas também para os próximos anos!