As exportações brasileiras de móveis e colchões registraram em janeiro de 2024, US$ 48,9 milhões em valores exportados, valor que embora represente um recuo de 20,4% em relação ao mês anterior, é 8,2% superior ao exportado no mesmo período do ano passado.
A variação positiva na comparação entre iguais meses em 2023 e 2024 sugere que a indústria brasileira de móveis tenha começado este ano num ritmo mais intenso do que no ano anterior, trazendo perspectivas mais favoráveis para as exportações neste novo ciclo.
Os detalhes dessa dinâmica são revelados na Conjuntura de Móveis, estudo desenvolvido pelo IEMI com exclusividade para a Abimóvel (Associação Brasileiro das Indústrias do Mobiliário), trazendo o panorama tanto da produção e das vendas no mercado interno, como das exportações e importações no setor.
“Apesar dos obstáculos observados nos mercados interno e externo, estamos vendo sinais de recuperação nas exportações, sendo esta uma atividade essencial para o fortalecimento da indústria de móveis brasileira e do nosso posicionamento no mercado global. Temos de fato observado que as empresas vêm entendendo cada vez mais a importância da internacionalização, buscando adaptar suas operações e abrir novos mercados com o apoio de projetos como o Brazilian Furniture, desenvolvido pela ABIMÓVEL em parceria com a ApexBrasil”, explicou Irineu Munhoz, presidente da Abimóvel.
Já para a diretora-executiva da entidade, Cândida Cervieri, os números refletem os desafios globais, mas também o potencial da indústria brasileira do mobiliário.
“Enquanto nossas empresas focam em inovação, sustentabilidade e no design integrado à indústria para incrementar a competitividade e vencer obstáculos, seguimos na busca por encontrar meios para tornar esses processos cada vez mais práticos e efetivos, bem como por novas oportunidades de networking e exportação, organizando rodadas de negócios e promovendo a presença das marcas, designers e dos produtos brasileiros nos maiores eventos do setor no mundo”, complementa.