As exportações brasileiras de móveis e colchões registraram um total de US$ 59,1 milhões em exportações no mês de março – aumento de 4,6% em relação ao mês anterior.
Os dados são do Projeto Brazilian Furniture, iniciativa da Abimóvel (Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário) em parceria com a ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos).
O crescimento no terceiro mês do ano segue uma tendência positiva observada no início de 2024, com as exportações do primeiro trimestre mostrando um aumento de 0,4% em comparação com o mesmo período do ano passado. O desempenho é particularmente importante ao considerarmos o contexto de uma variação negativa de -7,1% acumulada nos últimos 12 meses.
Em janeiro de 2024, as exportações foram de US$ 48,9 milhões, crescendo para US$ 56,5 milhões em fevereiro, antes de atingir o pico de US$ 59,1 milhões em março.
Apesar de mais baixos do que os montantes observados no trimestre anterior (outubro-dezembro 2023), as receitas são positivas para a época do ano, sendo superiores ao faturamento dos três primeiros meses de 2023. Este incremento mensal consolida uma trajetória ascendente para o setor no cenário global.
O saldo da balança comercial do setor também apresentou melhorias, com março registrando um superávit de US$ 35,6 milhões, o maior do trimestre. Este resultado reforça a competitividade da indústria brasileira de móveis e colchões no mercado internacional.
Ainda assim, o cenário sugere que, mesmo com motivos para otimismo com os recentes avanços, é necessário estratégias contínuas de fortalecimento do setor para garantir estabilidade a longo prazo nas exportações.
“A diversificação dos mercados, a inovação em design e sustentabilidade, além do investimento para modernização das fábricas são fundamentais para manter a tendência de crescimento e recuperar os níveis históricos de exportação pelo setor de móveis brasileiro”, pontua o presidente da Abimóvel, Irineu Munhoz.