A Biesse abriu as portas da filial em Curitiba nesta quarta-feira (1º) para parceiros e clientes. O encontro contou com um debate com foco na discussão sobre a importância da cooperação entre empresas para o crescimento do mercado. “Estamos abrindo nossa casa pela primeira vez em um evento como esse. Queremos que aqui também seja a casa de vocês”, afirmou Alessandro Agnoletti, diretor comercial da Biesse para América Latina.
O open house faz parte da estratégia da Biesse para consolidar a marca dentro do Brasil. Com um investimento de 2 milhões de euros a empresa está finalizando a construção da primeira planta industrial na América Latina. “Essa nova instalação não serve apenas para mostrar maquinários, mas para simplificar a vida e aumentar a confiança dos parceiros, além de ampliar nossa presença no mercado sul-americano. Queremos trazer a rapidez e qualidade que temos nos Estados Unidos para o Brasil. Como, por exemplo, a entrega de peças em até um dia para a maior parte do país”, prosseguiu o diretor comercial nas Américas da Biesse, Federico Broccoli.
Mercado em debate
O evento contou com a presença de dois palestrantes: Ricardo Doria, fundador da Aldeia, e Marcio Leo Danielewicz, fundador e CEO da Syx. Doria destacou diversos cases de empresas que buscaram trabalhar em conjunto para compartilhar conhecimento para superar desafios, bem como a importância da busca em aliar eficácia e eficiência nas atividades diárias.
“Antigamente o peixe grande comia o peixe pequeno. Hoje o peixe rápido come o peixe lento. Se você não conseguir ser o peixe grande e rápido, tente ser o rápido. Eficiência é importante, mas a eficácia é necessária no mercado atual”, explicou. O executivo utilizou um diagrama para apontar que existem cenários de morte lenta (sem eficiência e sem eficácia), morte rápida (com eficiência e sem eficácia), modo de sobrevivência (sem eficiência e com eficácia) e prosperidade (com eficiência e com eficácia). Além disso, citou cooperações feitas entre empresas e centros de pesquisa para a produção de vacinas contra a Covid-19 e a Open Handset Alliance, que uniu diversas companhias do setor de telecomunicações para desenvolver uma plataforma que competisse com o iOS e a Apple.
“Hoje não faz sentido a empresa adotar um sistema centralizado, porque é impossível uma única companhia ter em seu quadro as melhores mentes e centros de ideia. Operar em conjunto é muito mais inteligente, criando um sistema de inovação aberta, junto de parceiros, como clientes e outros agregados”, completou.
Já Danielewicz contou como foi o processo de fundação da Syx, empresa que criou um marketplace de comércio circular para ajudar indústrias a venderem máquinas e equipamentos usados. “A maioria das empresas não têm processo estruturado para essas vendas, o que gera negócios sem controle ou padrão”, pontuou.
O fundador da Syx também também reforçou a importância de se buscar estar mais conectado com os clientes e até mesmo com companhias concorrentes, com foco no desenvolvimento de novas soluções e inovação no mercado. “Tudo pode ser feito, não importa o recurso. O caminho é de colaboração e o mercado é tão grande que todos podem trabalhar em conjunto, sendo que será a eficácia que definirá os líderes do amanhã”, finalizou.
O evento abriu o caminho para o Inside Biesse Brasil, showroom que será realizado em Curitiba, entre os dias 24 e 29 de abril, com a exposição de máquinas e tecnologias para o setor, além da inauguração oficial da filial da empresa na capital paranaense. As inscrições para o Inside Biesse Brasil estão abertas e podem ser feitas a partir deste link.