O Banco Central (BC) tem observado a inflação de forma controlada e acredita que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve se manter estável para os próximos anos.
“Curiosamente, apesar do Banco Central ter sinalizado muito e ter focado muito na mensagem que nós vamos perseguir a meta, as expectativas de inflação estão mais ou menos estáveis para dois, três anos à frente, em um nível que é acima da meta, de 3,5%”, explicou o presidente do Banco, Roberto Campos Neto.
Campos Neto ainda apontou que as perspectivas do mercado – contidas no Boletim Focus, tem se apresentado menos otimistas devido a maior cautela do mercado, em especial com a necessidade de maior controle fiscal.
Sobre a taxa de juros, o presidente do BC reconheceu que o índice ainda se encontra elevado, mas que tem sido diminuído em ritmo mais acelerado que os demais países emergentes.
“Quando a gente compara as taxas de juros reais no Brasil com outros países, a gente chega à conclusão de que ela é mais alta, infelizmente, do que grande parte dos países, mas essa diferença é menor do que foi no passado; Quando a gente olha, por exemplo, em comparação com os emergentes, a gente vê a taxa de juros, por exemplo, abaixo do México”, finalizou.
*com informações da Agência Brasil